"Enquanto muitos estão ocupados em somente acumular riquezas, quero me ocupar em amadurecer minha missão, minha visão e meus valores vitais, os quais nortearão a minha vida".
terça-feira, 20 de julho de 2010
Discurso aos amigos
terça-feira, 8 de junho de 2010
Contradição em meu meio
Quero dizer que há uma contradição em nosso meio. Em sala de aula, fala-se muito em flexibilidade, adaptabilidade, globalização, etc. Numa outra faceta, observo os colegas tomarem atitudes de caráter medíocre. É como se a mensagem entrasse num ouvido e saísse pelo outro. Um acadêmico desse, por exemplo, não pode dizer que aprendeu a preservar o meio ambiente. Imagine depois dos eventos extraclasse, onde se encontra papel, balão, fita por todo o lado. Onde está o hábito de recolher o lixo? Onde estão os gestores ambientais?
A verdade é que não aprenderam. O aprendizado se dá na práxis. Melhor dizendo, se dá na mudança de hábito. Logo, concluo que muito dos meus colegas não aprenderam de fato. Ouviram, prestaram atenção, mas não colocam em prática. Como poderei ser administrador se não coloco em prática o pouco que sei? Se sei pouco e, ao mesmo tempo, muitas informações chegam a toda hora, como poderei aprender algo? Vamos pegar esse pouco e fazer dele a nossa prática, porque será ele que nos dará subsídios para administrar empresas. Não pensem em concluir o curso e dizer: agora estou pronto para administrar. O preparo é gradativo, contínuo. Eu, por exemplo, errei muito. No início do curso, me via apenas um estudante de administração. Hoje, sinto a necessidade de me projetar para ser administrador. Mesmo assim, mais errado estaria se eu persistisse no erro e se eu ficasse calado. Um colega cabeça dura pode ler este texto e pensar que sou certinho. Ou que isso é relativo ou coisa parecida. Nada disso. O comentário sim está certinho, eu não. Independente disso, digo com sinceridade: infelizmente, é o que acontece com a maioria dos meus colegas. Digo outra coisa: não sou o pai, patrão e nem professor de ninguém. Mas, digo: sou um formando, o qual irá administrar empresas. Ao invés de ser um simples recém-formado, serei o formado. Enfim, quero poder daqui a alguns anos mandar uma carta, dizendo: de administrador para administrador.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Cuidado com o meio ambiente
Peguei um livro de Física pra ler e vi uma informação interessante. Lá dizia que o homem primitivo desconhecia os fenômenos da natureza. Ao passo que era desconhecido, havia também o temor. Com o tempo, este temor passou a despertar admiração. Portanto, o homem passou a cultuar o sol, o solo, o mar, a lua, entre outros fenômenos. Caçava apenas para a sua subsistência. Apesar do pouco conhecimento que tinha, aquele povo primitivo tem muito a nos ensinar. Naquele tempo, eles se davam conta de que os recursos necessários para a sua sobrevivência provinham da natureza. Não relegavam a natureza como algo passível de exploração e de lucro. Ao contrário, louvavam. Melhor que isso, cuidavam. E é isso que precisamos fazer. O homem moderno, mesmo com todo o conhecimento acumulado, mostra-se ineficiente no combate à degradação do meio ambiente. O paradoxo é estrondoso. Muita informação e pouca força de vontade. Muitos conhecedores e poucos aprendizes. Se com toda essa avalanche de informação ainda optamos por nos omitir ou agir com indiferença, tal atitude é a prova concreta de que não aprendemos. Alguém pode dizer que sabe o quanto o dióxido de carbono prejudica a natureza, mas onde está a atitude?! Será que procuram adquirir carros flex?! Será que procuram andar de ônibus, de bicicleta, a pé?!
Infelizmente, não aprenderam. O aprendizado se dá na prática, na mudança de hábito. Diante disso, vamos deixar de nos ater a conscientização e partir para a ação. Vamos seguir o exemplo dos homens primitivos, os quais tinham pouca (ou quase nenhuma) consciência do que faziam, mas tinham atitude em preservar o que lhes garantia o sustento. E, se hoje a natureza ainda existe, talvez seja porque eles cuidaram lá trás. O ideal, a partir de agora, é agradecer e cuidar.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Escolha a sua profissão
sábado, 27 de março de 2010
Cartas a um calouro de administração
- Trabalho acadêmico
Não espere pelos professores e, muito menos, pela matéria Metodologia do Trabalho Científico. Cada professor cobrar uma coisa diferente, até por questão de flexibilidade. Procure praticar desde cedo. Pra se ter uma ideia do problema, é comum identificar acadêmicos, no sétimo período, que mal conhecem a NBR 14724. Pior que isso, é não pô-la em prática. Então, caro calouro, procure ter em mãos, desde o primeiro período, as NBRs que regulamentam o trabalho acadêmico;
- Teoria x Prática
Não caia na armadilha do 'complexo de avestruz', a qual prega o seguinte: "na teoria é uma coisa, na prática é outra." Não seja tolo em querer pegar a teoria pura e transpor para o seu trabalho. A administração é uma ciência social aplicada, não exata. Portanto, observe e pense uma forma de adaptar a teoria pura e transformá-la na teoria do seu trabalho. Assim, você desenvolverá os seus conhecimentos e, por tabela, o seu trabalho. Os autores dos livros já são (ou foram) administradores. Devemos trabalhar para nos tornar também;
- Tenha foco
Não invente em se aprofundar nos assuntos. Na graduação, você não aprenderá quase nada. Esta é como se fosse diversas pinceladas. O acadêmico, sendo a pinça, cutucará as diversas áreas da administração. O tempo é curto e nem todos os professores conhecem a fundo determinados assuntos. Além disso, caso você teime em se aprofundar, não só atrapalhará o andamento das outras matérias, como você estará saindo de foco. Aprofundamento de determinado assunto fica para a especialização;
- Dicionário de Administração
Assim como todos (ou quase todos) tem o dicionário da língua portuguesa em casa, compre também um dicionário de administração. Isso enriquecerá seu vocabulário e seus textos, dando-lhe maior credibilidade frente aos professores, colegas de trabalho e aos colegas de faculdade;
- Contente-se com pouco
Antes de ingressarmos no ensino superior, imaginamos que a graduação nos tornará profissionais capazes de administrar organizaçãoes. Digo-lhes: engano seu. Na graduação, você encontrará alguns professores despreparados. Os preparados só lhe ensinarão teorias e conceitos. Não fique desiludido, pois isso existe na maioria das insituições de ensino superior. Em vista disso, você diz a si mesmo: "ah! então vou ingressar na faculdade que tem os melhores professores." Logo, respondo: "é um boa alternativa." Entretanto, se você não fizer a sua parte, o pouco que terás não servirá pra nada. Por exemplo, procure oportunidades de praticar, seja no ambiente acadêmico, profissional, ou até mesmo no familiar;
- Bico decente
Infelizmente, devo confessar o fato de vários professores darem aula com o intuito de fazer 'bico'. Em outras palavras, de docente passa-se a questionar se são decentes. Fazendo isso, não se dedicam com afinco na formação de um futuro profissional. Como eles acham pouco o salário, nem se preocupam. Vale ressaltar, isso também é reflexo de suas competências. Se fossem tão bons no que fazem, ganhariam mais no seu trabalho fixo, sem precisar recorrer ao bico. Em virtude dessa realidade, faça um excelente trabalho, a fim de não cometer o mesmo erro. Caso você goste de dar aula, dedique-se a isso. Não comprometa a educação de um indivíduo.
Eleições brasileiras
Falamos tanto que os governantes gastam demasiadamente o dinheiro público, mas esquecemos que somos coniventes com essa prática ilícita. Só ouvimos dizer que o país investe pouco em educação, pelo fato de querer manter o povo na ignorância. Será que investimentos massivos em educação resolveria o problema?
No mundo de hoje, há informação de sobra. E, mesmo assim, há indivíduos que não dão a mínima por ela. Ouvindo a rádio certa vez, um senador dizia que pouquíssimas pessoas frequentam teatro, museus, ou qualquer ambiente que remete a questão cultural.
Para que o povo mude de ideia, é preciso do exemplo lá de cima, isto é, dos governantes. Para isso, devemos ter cuidado em eleger um candidato. Mas, para que isso venha ocorrer, é preciso pesquisar. Não só isso, como deixar, pelo menos um pouco, as novelas e o Big Brother de lado. Se eles (os políticos) estão gastando muito, é porque nós alimentamos, ao ficar vidrado na novela das oito.
O melhor a fazer é ir no google, pesquisar em revistas especializadas, procurar materiais em bibliotecas, etc. Vai conhecer o teu candidato e larga esse 'espírito de rebanho'.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Ajuda ao Haiti
Imagino duas visões: uma positiva e outra negativa. A negativa vê a tragédia como algo merecedor, isto é, o povo haitiano deve ter feito algo muito grave e só está pagando pelo que fez. Um castigo divino. Foi Deus quem quis assim?
Não sei.
Um cristão fervoroso pode dizer: "isso é o fim dos tempos... não há nada que podemos fazer"
Fiquei pensando só comigo: quantos e quantos não falaram isso?
Professam: "Deus está voltando!"
Como se não bastasse, a visão pessimista das escrituras se alastra como uma sirene nos ouvidos do povo. Pra jogar lenha na fogueira, ainda dizem: "tudo está acontecendo... pai matando filho, filho matando pai... rumores de guerra, catástrofes, etc"
Depois de ouvir tanta desgraça, a modesta visão positiva dá o seu palpite:
"Onde está o bem contido nas escrituras?" "Onde está o mandamento que diz que devemos amar ao próximo?" "Onde estão os valores como fraternidade, imparcialidade, etc.?"
Como é que se pode fazer o bem cheio de preconceito?
Como é que pode pregar a verdade se não praticam a verdade?
Como é que se quer convencer o mundo de sua "ignorância" se não dá pra enxergar a sua própria ignorância?
Olhemos de outro ângulo. Já estou cansado de ouvir que o homem é falho. Também já ouvi dizer que não existe homem perfeito. Felizmente, em meio às inúmeras críticas ao ser humano, há uma luz no fim do túnel. Uma esperança. O homem também tem coração. Ele, em determinadas situações, é bom. E a prova mais concreta disso é a mobilização em prol do Haiti. É uma pena viver num mundo onde muitos primam pela vida divina em detrimento da vida terrena. É uma pena viver num mundo que privilegia as virtudes divinas em detrimento das virtudes humanas.
Pensem, meus irmãos. Reflitam sobre as suas ações. O que o mundo precisa não é descobrir a verdade, mas que os detentores da verdade propiciem um mundo melhor. Em outras palavras, que os irmãos pratiquem o que pregam e, assim, dê valor a si e ao próximo.