terça-feira, 8 de junho de 2010

Contradição em meu meio

Vejo alguns colegas (inclusive eu) reclamarem de trabalhos, exercícios, provas, etc. São dificuldades estritamente ligadas ao ambiente acadêmico. Mas, depois de formado, será que não existirão outras dificuldades? E se essas forem piores? Como ficaremos?
Quero dizer que há uma contradição em nosso meio. Em sala de aula, fala-se muito em flexibilidade, adaptabilidade, globalização, etc. Numa outra faceta, observo os colegas tomarem atitudes de caráter medíocre. É como se a mensagem entrasse num ouvido e saísse pelo outro. Um acadêmico desse, por exemplo, não pode dizer que aprendeu a preservar o meio ambiente. Imagine depois dos eventos extraclasse, onde se encontra papel, balão, fita por todo o lado. Onde está o hábito de recolher o lixo? Onde estão os gestores ambientais?
A verdade é que não aprenderam. O aprendizado se dá na práxis. Melhor dizendo, se dá na mudança de hábito. Logo, concluo que muito dos meus colegas não aprenderam de fato. Ouviram, prestaram atenção, mas não colocam em prática. Como poderei ser administrador se não coloco em prática o pouco que sei? Se sei pouco e, ao mesmo tempo, muitas informações chegam a toda hora, como poderei aprender algo? Vamos pegar esse pouco e fazer dele a nossa prática, porque será ele que nos dará subsídios para administrar empresas. Não pensem em concluir o curso e dizer: agora estou pronto para administrar. O preparo é gradativo, contínuo. Eu, por exemplo, errei muito. No início do curso, me via apenas um estudante de administração. Hoje, sinto a necessidade de me projetar para ser administrador. Mesmo assim, mais errado estaria se eu persistisse no erro e se eu ficasse calado. Um colega cabeça dura pode ler este texto e pensar que sou certinho. Ou que isso é relativo ou coisa parecida. Nada disso. O comentário sim está certinho, eu não. Independente disso, digo com sinceridade: infelizmente, é o que acontece com a maioria dos meus colegas. Digo outra coisa: não sou o pai, patrão e nem professor de ninguém. Mas, digo: sou um formando, o qual irá administrar empresas. Ao invés de ser um simples recém-formado, serei o formado. Enfim, quero poder daqui a alguns anos mandar uma carta, dizendo: de administrador para administrador.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cuidado com o meio ambiente

Peguei um livro de Física pra ler e vi uma informação interessante. Lá dizia que o homem primitivo desconhecia os fenômenos da natureza. Ao passo que era desconhecido, havia também o temor. Com o tempo, este temor passou a despertar admiração. Portanto, o homem passou a cultuar o sol, o solo, o mar, a lua, entre outros fenômenos. Caçava apenas para a sua subsistência. Apesar do pouco conhecimento que tinha, aquele povo primitivo tem muito a nos ensinar. Naquele tempo, eles se davam conta de que os recursos necessários para a sua sobrevivência provinham da natureza. Não relegavam a natureza como algo passível de exploração e de lucro. Ao contrário, louvavam. Melhor que isso, cuidavam. E é isso que precisamos fazer. O homem moderno, mesmo com todo o conhecimento acumulado, mostra-se ineficiente no combate à degradação do meio ambiente. O paradoxo é estrondoso. Muita informação e pouca força de vontade. Muitos conhecedores e poucos aprendizes. Se com toda essa avalanche de informação ainda optamos por nos omitir ou agir com indiferença, tal atitude é a prova concreta de que não aprendemos. Alguém pode dizer que sabe o quanto o dióxido de carbono prejudica a natureza, mas onde está a atitude?! Será que procuram adquirir carros flex?! Será que procuram andar de ônibus, de bicicleta, a pé?!

Infelizmente, não aprenderam. O aprendizado se dá na prática, na mudança de hábito. Diante disso, vamos deixar de nos ater a conscientização e partir para a ação. Vamos seguir o exemplo dos homens primitivos, os quais tinham pouca (ou quase nenhuma) consciência do que faziam, mas tinham atitude em preservar o que lhes garantia o sustento. E, se hoje a natureza ainda existe, talvez seja porque eles cuidaram lá trás. O ideal, a partir de agora, é agradecer e cuidar.