Após ler um artigo sobre demandas do mercado, me veio uma reflexão: até que ponto a busca constante por conhecimento é válida? Há quem diga que informação nunca é demais. Mas será que a busca sem foco, visando o acúmulo de informações, é proveitosa?
Acredito que não. O que se observa no cotidiano são pessoas que vivem em busca das demandas de mercado. Um caso notório é a exigência do inglês. Vejo muitos colegas fazerem curso de inglês, já pensando no mercado de trabalho. Pouco se perguntam "que caminho quero percorrer?" Um pode responder: "Ah, quero ser professor de matemática". Em seguida, pergunto: "você pretende sair do país?" Ele responde: "não..." Pergunto novamente: "você gosta de ler?" Ele responde: "também não..." Pra finalizar o papo: "gostaria de conhecer outras culturas?" Cansado de responder, ele diz: "definitivamente, não."
Baseado nesse diálogo, podemos vir a pensar na importância de se selecionar o que aprender. Indagações como: "esse 'investimento intelectual' agregará valor a minha tão pretendida carreira?"
"Se não, por que investir nela?"
A recomendação é: vamos prestar mais atenção em nós mesmos. Vamos deixar um pouco de lado esse negócio de demandas do mercado. Ela é importante desde que esteja alinhada aos seus objetivos. Ou querem ser fantoches do mercado?
A verdade nua e crua é que o mercado é muito seletivo. É como se tivéssemos prazo de validade. Se a partir daquele momento você não ser mais útil, na hora será descartado. Como não podemos ficar sem dinheiro, nos sujeitamos a muita coisa. E é aí que nasce o profissional frustrado. Um exemplo real é de alguns funcionários públicos que, apesar de ganharem bem e ter toda uma regalia, vivem insatisfeitos.
Partindo de outra visão, se você buscar, por curiosidade, outras informações, aí sim você terá ganhos. Agora se dedicar e, no fim, não tudo ir por água abaixo, é perca de tempo - e de conhecimento. De encontro com essa ideia, vem aquela frase: informação nunca é demais.
Digo que é sim! Porque o que se aprende sem compromisso, logo se esquece.
Uma proposta interessante seria pensar no seguinte: "quais são as habilidades que preciso desenvolver no momento?" Um poderia responder: "olha, eu sou vendedor e estou prestes a galgar o posto de gerente de vendas"
Já que o indivíduo acima pretende ser gerente, precisa desenvolver habilidades administrativas. Pra isso, deve procurar instituições que fornecem essas informações. Assim que estiver estudando, basta ver uma forma de atrelar a teoria à prática. Ao fazer isso, a prática pode dar origem a outro conhecimento, que pode se transformar em outra teoria.
No final das contas, ao invés de ser um passivo teórico, você passa a ser um transformador da realidade. E, de quebra, fixa o conhecimento, permitindo que este agregue valor a você mesmo.
Acredito que não. O que se observa no cotidiano são pessoas que vivem em busca das demandas de mercado. Um caso notório é a exigência do inglês. Vejo muitos colegas fazerem curso de inglês, já pensando no mercado de trabalho. Pouco se perguntam "que caminho quero percorrer?" Um pode responder: "Ah, quero ser professor de matemática". Em seguida, pergunto: "você pretende sair do país?" Ele responde: "não..." Pergunto novamente: "você gosta de ler?" Ele responde: "também não..." Pra finalizar o papo: "gostaria de conhecer outras culturas?" Cansado de responder, ele diz: "definitivamente, não."
Baseado nesse diálogo, podemos vir a pensar na importância de se selecionar o que aprender. Indagações como: "esse 'investimento intelectual' agregará valor a minha tão pretendida carreira?"
"Se não, por que investir nela?"
A recomendação é: vamos prestar mais atenção em nós mesmos. Vamos deixar um pouco de lado esse negócio de demandas do mercado. Ela é importante desde que esteja alinhada aos seus objetivos. Ou querem ser fantoches do mercado?
A verdade nua e crua é que o mercado é muito seletivo. É como se tivéssemos prazo de validade. Se a partir daquele momento você não ser mais útil, na hora será descartado. Como não podemos ficar sem dinheiro, nos sujeitamos a muita coisa. E é aí que nasce o profissional frustrado. Um exemplo real é de alguns funcionários públicos que, apesar de ganharem bem e ter toda uma regalia, vivem insatisfeitos.
Partindo de outra visão, se você buscar, por curiosidade, outras informações, aí sim você terá ganhos. Agora se dedicar e, no fim, não tudo ir por água abaixo, é perca de tempo - e de conhecimento. De encontro com essa ideia, vem aquela frase: informação nunca é demais.
Digo que é sim! Porque o que se aprende sem compromisso, logo se esquece.
Uma proposta interessante seria pensar no seguinte: "quais são as habilidades que preciso desenvolver no momento?" Um poderia responder: "olha, eu sou vendedor e estou prestes a galgar o posto de gerente de vendas"
Já que o indivíduo acima pretende ser gerente, precisa desenvolver habilidades administrativas. Pra isso, deve procurar instituições que fornecem essas informações. Assim que estiver estudando, basta ver uma forma de atrelar a teoria à prática. Ao fazer isso, a prática pode dar origem a outro conhecimento, que pode se transformar em outra teoria.
No final das contas, ao invés de ser um passivo teórico, você passa a ser um transformador da realidade. E, de quebra, fixa o conhecimento, permitindo que este agregue valor a você mesmo.